4.11.08

Reconhece a queda e não desanima...

Eu tou tentando... E eu vou conseguir!
A vida é tão leve... Porque essa vontade de reclamar de tudo? Porque simplesmente não agradeço por todas as coisas maravilhosas que têm me acontecido? Eu agradeço, mas me cago de medo de voltar a ser a reclamona controladora que acaba com qualquer traço de felicidade que possa existir numa situação!
Eu tenho me esforçado bastante, e tenho permanecido com os pés fincados na minha felicidade!
Reescrevi minha vida – ainda tenho muito do que era, a final faz parte da minha essência ser um pouco pessimista. Mas me sinto extremamente orgulhosa por tudo o que conquistei até aqui agindo da maneira mais leve, que torna a vida mais fácil de ser vivida, mais simples, mais cheia de beleza!
Não quero mais me recriminar, nem sentir culpa por nada – quero a vida assim: Dando certo ou errado, percorrendo sempre o caminho mais leve!
Eu sei que parece piegas e óbvio, mas o único segredo, é colocar amor em tudo. Seja lá de que forma você imagina o amor – eu o enxergo como boas vibrações, energia positiva sempre, carinho pelo o que se faz e pelos outros, compaixão. Que seja piegas! Pelo menos me sinto muito mais tranqüila do que se fosse intransigente e cética com tudo!
Tenho medo de recaídas, tenho medo de ser pega de surpresa por um buraco negro qualquer... mas já não tenho mais medo dos tropeções, das escorregadas... é só levantar e sacudir a poeira que ta tudo certo!

27.8.08

Reconstruir mais uma vez

Minha maior felicidade seria me livrar pro resto da minha vida desses dias – mais uma vez a minha energia escoou toda pra algum ralo que eu não sei bem onde fica e meu corpo não quis se levantar, não quis se alimentar, não quis se lavar, não quis pensar, só fez chorar e doer uma dor que eu não sei localizar.
Vinha caminhando tão bem, sem muita ajuda, com as minhas próprias pernas... Aí precisei de uma ajudinha aqui, outra ali e de uma hora pra outra nada mais conseguiu me sustentar e eu caí de novo, me estatelei na minha auto piedade, no âmago do meu egoísmo, coberta de insegurança da cabeça aos pés, com o sentimento de abandono até o pescoço!
Precisava tanto de um colo e ao mesmo tempo tinha tanta vergonha de estar daquele jeito que o melhor mesmo era afastar de mim todos os que me amam, talvez pra que eles não se preocupem tanto comigo ou não se decepcionem com o que dá pra enxergar realmente do que eu sou feita.
Eu sei que eu saí, dei a volta e entrei na casinha novamente, mas agora o que eu tou precisando é desabafar. Talvez porque eu quisesse que algumas pessoas entendessem que quando isso acontece não quer dizer que eu as ame menos, ou que aquelas que descobrem esse meu defeito de fábrica não tenham medo de mim.
Eu sempre me recupero, às vezes não a tempo de evitar alguns desastres pessoais, mas eu sempre me recupero!
Espero que dessa vez eu me levante logo!

14.8.08

Eu fecho!

De 0 a 10, o quanto você acha que eu sou louca por você?
Uns 15 ou 20? 30 talvez...

Eu não tenho pressa, eu não quero saber agora o que vai acontecer depois, eu só quero você por perto. Eu só quero continuar tendo você pra dividir os acontecimentos do dia, as minhas alegrias, preocupações, decepções e conquistas. Quero dormir lembrando da última besteira que você falou e me fez rir.
Quero dormir no seu travesseiro que tanto eu tenho ciúmes, só porque ele passa mais tempo perto de você do que eu.
Adoro sair pra tomar uma cerveja com você e ficar batendo papo, sem saber se hoje vamos descobrir que Einstein e Leonardo Da Vinci são Jesus reencarnado ou se o Timão vai perder a liderança da série B, por mais que eu não queira falar sobre futebol com você até o ano que vem!
Todos os momentos ao seu lado são agradáveis, sempre! Até quando acaba a gasolina do reservatório e eu preciso andar 5 quadras de salto alto até achar um posto com você, mas eu não ligo, porque são mais alguns minutos que eu posso ter da sua companhia, mais alguns minutos de conversa agradável com uma pessoa que eu admiro pela miscelânea de comportamentos que existem dentro de você e que me encantam tanto. Talvez algum dia eu descubra algum comportamento seu que não me agrade, mas você já deve ter descoberto vários ruins em mim... e isso é tão comum nos seres humanos!
Não quero que você seja perfeito, porque ninguém é!
Só quero que você seja o que é – esse fofo-caveira!
Gosto de saber que com você não tem tempo ruim, ta tudo sempre certo, por mais “caveira” que possa parecer, e ao mesmo tempo você é o fofo que me enche de carinhos, de beijos e mimos! Eu sei que você é 90% caveira e os 10% que sobram você divide, entre outras coisas, ser esse fofo comigo! E é exatamente por isso que eu sou tão doida por você! Eu gosto do seu jeito caveira de ser, eu adoro o seu lado fofo – e eu quero os dois!
Não preciso mostrar p/ ninguém, além de você, que eu te adoro e acho que já deixei isso bem claro!

Deixa a vida continuar leve, porque isso é o mais gostoso que a gente tem. Nosso relacionamento é leve, é gostoso e não precisa de título ou complicação!
Deixa as coisas acontecerem, deixa que o tempo mostra a hora certa pra tudo, sem ter medo de errar, a gente vai se entendendo!

Comecei dividindo muito de mim com você e recebi tudo igual em troca, não precisa mudar!

25.7.08

É velho, mas eu "pósto" mesmo assim! (parte 4)

Abandonar o navio

Hoje apaguei um compromisso periódico da minha agenda que tenho no celular – um cartão de crédito que cancelei e não preciso mais pagar, já tava na hora – há pouco tempo apaguei um outro compromisso mensal que tocava o alarme todo o dia 30: meu aniversário de namoro. Quando terminei a primeira vez, não tive coragem de apagar e durante seis meses o meu celular me lembrava todos os dias 30 que eu havia perdido mais um mês de namoro. Dessa vez nem titubeei, já está decidido e eu quero me desligar do passado.
Tenho feito muito isso na minha vida ultimamente, apagando algumas coisas, desligando outras, jogando o que não tem mais uso no lixo.
Esse tipo de tarefa sempre foi muito árdua p/ mim, que sempre estive muito conectada com tudo do passado e sempre me agarrei muito às coisas materiais que me recordassem dele.
Tudo parece mais simples e cristalino agora.
Não uso – jogo fora!
Não quer participar da minha vida – tudo bem, também não quero participar da sua!

É tão pesado ficar carregando anos de vida pra cima e pra baixo junto comigo...

Quando descobri que a vida fica mais leve e que eu consigo sair mais do chão se eu me desprender de algumas coisas, descobri o mundo!
Até minha bolsa, (gigantesca) estou querendo pôr em desuso, quem sabe daqui pra frente andar só com a carteira no bolso?

É velho, mas eu "pósto" mesmo assim! (parte 3)

é a vida...

As pessoas participam de nossas vidas se elas querem e se deixamos que elas participem. Além de tudo isso vem a real dança de encontros e desencontros que o universo coordena com divina maestria. São os segundos e os décimos de segundo que contam. Eles podem fazer uma pessoa entrar na sua vida ou sair para sempre – por uma palavra dita, por um olhar lançado, por uma palavra jamais dita ou um olhar esquivado.
Enquanto eu fico aqui queimando meus neurônios para saber como te tirar da minha vida pra parar de sentir dor, me passa a dúvida maior – porque o destino fez assim? Você teve uma parcela significativa das mudanças ocorridas na minha vida nas últimas semanas, eu tento negar que você tenha sido apenas mais uma ferramenta do destino, mas sinto a cada dia, mais próxima a sua partida.
Ia ser tão legal se você fizesse uma estadia mais prolongada, pra vida ficar mais leve, pros meus pés saírem um pouco do chão, pra ter mais cores nos dias que vêm pesados pra esse inverno...
Talvez eu não tenha deixado você participar da minha vida, talvez você nem queira mais ou jamais tenha querido participar dela, mas uma coisa é certa – o universo já tomou as providências para que tudo continue acontecendo sem interferências humanas. O que me falta é paciência e compreensão para acompanhar e aceitar esses processos.
Vou sentir saudades, agora muito mais do que amanhã!

Foi dada a partida!!!

De repente eu me sinto uma idiota, sem saber lidar com uma liberdade que grita acima do que eu ouço. Sempre quis ser livre, mas agora q estão me encostando na beira do precipício, começo achar que não tenho asas tão grandes assim pra me sustentar no ar.
Ele é tranqüilo e carinhoso, manda mensagens na hora certa, recebe as minhas e responde imediatamente, me liga bêbado pra falar coisas bonitinhas, me deixa livre p/ fazer o q eu gosto sem me criticar. Faz o que quer sem me consultar, de uma maneira q não me ofenda. De maneira honesta a gente conversa sobre relacionamentos passados e relacionamentos alheios.
Eu me sinto confortável, principalmente por não sentir uma paixão arrasadora daquelas que me faz parecer uma louca. Eu tenho medo que ele queira algo mais sério, mas ao mesmo tempo sinto a segurança de que ele entende que não é a hora.
Ele não é o modelo masculino que eu desejo, não tem as características do “meu tipo”, mas faz qualquer ocasião – desde um simples almoço até um dia repleto de atividades triviais – parecer maravilhosa.
A gente ri e se diverte sem esforço, o assunto flui e se multiplica sem ter que ficar procurando pautas na memória.
Sou quem eu sou, sem que ele me julgue por isso e ele também parece ser bem o que é, mesmo não fazendo meu tipo, mesmo não tendo muitas coisas em comum.


Tenho medo de esportes radicais, apesar de adorar - e me apaixonar está incluso nessa modalidade!

É velho, mas eu "pósto" mesmo assim! (parte 2)

Só hoje...

Eu precisava era de uma dose sua - como eu peço na academia todos os dias, faço uma hora ou pouco mais de exercícios - pra matar a minha necessidade de endorfina que não diminui nunca. Precisava de um daqueles seus olhares por uma ou duas vezes no dia pra poder continuar sorrindo o dia todo leve e bonita por ter o ego inflado. Você não me olha mais daquele jeito, acho que nem me olha mais... eu não te olho mais também, mas é por medo de não achar mais aquela faísca que metia fogo em toda essa minha palha.
Eu não quero você por mais 200 anos, eu só quero agora, e se você me quiser amanhã de novo tudo bem, se não, acho que não morro disso.
Queria que você entendesse essa minha vontade de não lhe ter pra sempre, só enquanto for bom, só enquanto tudo der certo - e me segurasse daquele jeito que me tira o fôlego e me beijasse daquele jeito que me faz tremer as pernas e querer ficar deitada no teu colo por um dia inteiro.
Sente bem o meu cheiro de quem quer te devorar sem nem encostar em você, de quem quer sentir a pele pra mergulhar nas tuas entranhas.
Quero que você me seqüestre por uns dias, deixa eu me consumir na tua luxúria, deixa eu rir do teu jeito bobo de querer me enganar. Deixa eu me assustar com a sua maturidade que me enxovalha sem eu nem ter reação.
Eu não quero os teus conselhos, eu só quero a tua saliva e o teu cheiro, é disso que eu preciso agora pra sobreviver a toda essa tempestade que eu causei com a minha birra de criança mimada. Vem me dar um sermão, mas depois me põe no colo e passa a mão na minha cabeça...
Vamos gastar um tempo juntos. Se esse tempo se estender demais, juro que a culpa não será minha!

É velho, mas eu "pósto" mesmo assim! (parte 1)

Depois de algum tempo vivendo no mundo adulto, você aprende a diferenciar as dores. Sabe que as do coração começam no braço na realidade e que aquela "dor no lado" é porque você precisa falar menos e respirar mais. Aquele frio na barriga não é mais sinônimo de paixonites e que aqueles sentimentos estranhos de dor de barriga, são mais algumas idiotices que o seu cérebro interpretou errado. As dores de estômago, típicas para matar aula numa segunda-feira chuvosa, hoje são quase úlceras – resultado dos problemas enfrentados no dia-a-dia. Aliás, problemas bons eram aqueles que se resolvia estudando um pouco mais ou pedindo desculpas.
Bem, desculpas hoje podem ser encaradas como uma fraqueza; o melhor mesmo é nem errar! E se você antes esperava o tempo passar pra solucionar os seus erros, atualmente alguns se tornam irreversíveis com a medida do tempo, só que você só descobre isso quando já é tarde demais; do contrário, fica tão traumatizado por ter quase deixado tudo ir por água abaixo, que fica engessado, nem se move com medo de cair no mesmo erro.
Quebrar o braço era uma conquista, um troféu, mas se tropeçar de novo, cuidado pra não passar o resto dos seus dias na fisioterapia e com dores que podem ser usadas na previsão do tempo.
Quando se é criança o equilíbrio é maior e a queda não machuca tanto, pois se sabe cair. Definitivamente me sinto uma desequilibrada em todos os sentidos e meus tombos também doem muito mais, afinal quem é que gosta de cair? Ainda mais em público!!??
A vergonha também é algo que demora muito mais a passar. Quando, é claro, não se perdeu ainda a vergonha na cara!
Crianças são muito mais honestas, sinceras e felizes.
Um dia talvez eu entenda essa minha crise de Peter Pan que não acaba nunca, mas por enquanto continuo achando a vida adulta cruel e esmagadora.
O mais engraçado é que minha adolescência inteira eu passei ansiando pela vida adulta, mas assim que ela chegou se transformou num nada, num fim da linha, como se o meu papel no mundo fosse apenas NASCER e CRESCER, e a parte do REPRODUZIR-SE, ENVELHECER e MORRER não estivessem nos meus planos, talvez MORRER nunca tenha sido o problema, mas alguma coisa aí no meio virou farelo e o vento soprou, porque eu já cansei de procurar em vão.
Cansei da dor que sinto quando encho meus pulmões de ar, pois antes apenas um xarope expectorante resolveria...

4.5.08

Meu caleidoscópio

Meu caleidoscópio, quantas cores tinha, iluminadas pelos raios de sol - atravessando o vitrô em prisma sobre as violetas - já chegavam coloridos antes mesmo de atravessarem as lentes dos óculos de minha avó; assoviando uma sinfonia qualquer, lépida cozinhando, enquanto a chaleira teimava em destoar com seu apito agudo.

O cheiro do café se espalhando pela casa nos carregava ainda zumbis envoltos nas cobertas até a mesa onde as cabeças apoiadas sobre as mãos derretiam-se como pão no leite.

Das tardes mornas, guardo o cheiro dos armários que tantos gostos doces de infância escondiam. As folhas úmidas do quintal e a serragem no meio da horta com morangos espalhados pelos pés cheirando a molecagem.

Casas de árvore com formato de girafa, piscinas de folhas secas. Plantas que adormecem enquanto os adultos dormitam e mais um passeio de bicicleta, antes tão distantes, hoje traçados por pneus muito mais velozes.

O sol começa a baixar e o banho de banheira vira uma festa onde sempre cabe mais um e o banheiro acaba por se transformar em um imenso parque aquático. Os sabores do almoço se misturam aos embutidos de meu avô numa mesa farta de gargalhadas. Mais um dia se vai e já é hora de recolher as alegrias na casa que hoje, depois dos escombros, se reergue em dezenas de pequenos cômodos amontoados, esmagando meus sonhos infantis, derrubando meus quintais de brincadeiras sortidas, tornando a cidade mais adulta.

15.4.08

Despeço-me solenemente.

Oi, eu vim aqui te pedir desculpas.
Não por te deixar, mas por ter falado além do que deveria pra poder te convencer que a nossa relação não tem mais pra onde ir. Talvez o problema seja única e exclusivamente, eu! Mas até aí, seria muito egoísmo da minha parte. Todo o mundo tem defeitos, você tem muito poucos, mas talvez eu não conseguisse conviver com apenas um desses poucos. E dentro de um relacionamento, a gente tem que estar pronto pra o que der e vier, e se eu já não tava tão assim com você antes mesmo da gente dividir o mesmo teto, o que ia acontecer se um dia nossa casa fosse destelhada?
Quem é que ia ser o pilar de sustentação se eu não posso nem com o peso da minha alma?
Eu não sou madura. Eu sou uma criança mimada e birrenta, sim. E você não merece isso. Merece uma mulher que saiba te acolher nos braços, e não pedir colo a toda hora...
Eu queria muito ter conversado com você sem te magoar, eu queria muito que através das palavras eu fizesse você enxergar sem se machucar, o porquê de te pedir pra ficar sozinha. Tem um ser que ruge dentro de mim e nem mesmo eu entendo o que ele quer. Mas ele não está sozinho e a cada passo, já não sei mais a direção que tinha tomado há um minuto atrás.

Porque tudo tem que ser tão a ferro e fogo? Porque você não pode olhar pra mim sem me rasgar com a sua compaixão descabida nesse momento? Eu não quero o Dalai Lama, eu quero a reação do ser humano que passou esses últimos anos do meu lado. Quero que ele me diga que tava tudo bem e que quem pirou de vez fui eu – aponta o dedo na minha cara e me chama de volúvel e egoísta. É isso que eu sou mesmo, mas você é mais que isso, tem o poder de não magoar, ao contrário de mim.

Você tem mais aí dentro do que acredita. Esses anos foram maravilhosos. Agora posso dizer que vivi um grande amor antes de morrer. Fui muito feliz, e vou continuar sendo, por saber que eu pude ser uma pessoa normal por algum tempo ao seu lado.

22.3.08

Ovos de Páscoa

Trufas para saborear até que o doce seja enjoativo demais ou um clássico p/ durar até a próxima páscoa...

São representações que explodem! Simplesmente porque eu não consigo nuca que minhas emoções apareçam de maneira clara e direta. Aliás, tudo em mim é assim, se eu quero algo digo que não quero, se não quero, aceito por educação (ou seria por resignação?).
Ao mesmo tempo não aceito as condições, por mais que inicialmente eu as tenha aceitado. Acabo me revoltando como uma criança mimada que não aceita acordos definidos e definitivos. Eu estou sempre na dúvida, sempre perguntando: - Será que ainda dá tempo de trocar?
É isso mesmo:
EU NÃO SEI O QUE EU QUERO DA MINHA VIDA!
E você acha que é fácil viver assim?
Você acha que eu me sinto bem sabendo que as minhas indecisões prejudicam todos ao meu redor? Bem que eu queria ser a única a ter que responder pelo meu antagonismo constante.
Comprei um pacote p/ passar a semana que vem no Caribe, mas agora estou achando que prefiro visitar a Finlândia. Será que ainda dá tempo de trocar a passagem?
E olha aí minhas projeções novamente – não consigo nem tratar do assunto de maneira direta – o que dirá falar abertamente do que eu sinto e vivo todos os dias.
Eu não faço essas coisas de propósito, sei que isso é muito egoísmo, juro que eu me controlo pra manter tudo sob controle.
Olha bem a confusão que eu sou!
Quando é que eu vou ser normal?
Quando eu vou aceitar os acontecimentos sem transformar tudo num dramalhão!?
Porque eu sou esse emaranhado indissolúvel?
Não sei, mas espero que na próxima páscoa eu possa escolher meus ovos sem tanto simbolismo.