18.8.05

O brilho eterno de um neurônio sem lembranças!

Eu sei... Ando relapsa, não tenho feito visitas assíduas ao meu blog (nem vocês, porque nem reclamaram da minha ausência). É que eu ando novamente flutuando sobre a minha vida, e quando fico assim, não reflito muito, logo não tenho sobre o que escrever.
Ultimamente me sinto um pouco como aquele coelhinho da Rayovac - ou seria Duracel? - (das pilhas alcalinas que duram... duram... lembra?!) acordo sempre de bom humor – coisa raríssima – vou pro escritório e aí começa meu pesadelo. Vou definhando, minguando até que chego em casa com as baterias quase esgotadas; sorte minha que as férias começaram!
Fiquei muito tempo sem escrever também porque estava passando por uma fase relax total (ou seria relaxada, mesmo?)! Muito baladeira e “Joselita sem noção!”.
Por pouco tempo é bom, mas não agüento ser fútil por muito tempo. Cansa! Todas aquelas pessoas sem conteúdo tentando se divertir sem consciência. Daí que foi curto o período, mas eu enjoei, fica tudo muito vazio, com o tempo paro de me divertir e começo a me estressar com as pessoas que fazem parte da chamada juventude atual.
Esse tempo foi bom pra eu me sentir um pouco normal e esquecer de algumas coisas que andavam me machucando.
Li uma reportagem na Superinteressante outro dia que diz que não conseguimos esquecer certas pessoas - não porque elas ocupam uma parte da nossa memória composta por várias células neurais (como se acreditava até pouco tempo) e sim porque apenas alguns neurônios armazenam todas as informações sobre aquela pessoa. Sendo assim, se estivéssemos a fim de esquecer alguém era só destruir alguns neurônios. Mas como é improvável que dentre milhões deles eu consiga saber quais são os que armazenam as lembranças do infeliz que não me deixa dormir em paz já há algum tempo, andei fazendo tentativas frustradas de queimar neurônios com o propósito de eliminar alguns determinados! (Calma! Não estou fumando maconha ou utilizando drogas pesadas)! Apenas andei enchendo a cara pelas “baladas” da vida, tendo conversas extremamente vazias com pessoas totalmente tapadas, freqüentando por longas horas sites totalmente superficiais como o orkut e passando horas no msn (que de acordo com um estudo queima mais neurônios do que fumar maconha) falando nada sobre nada e ainda por cima utilizando uma linguagem horrorosa do tipo, tou aki, c q sabe, e outras do gênero!
Bem, como já era de se esperar, não consegui apagar nenhum neurônio certo, a probabilidade me venceu! Então vou levando as coisas no meu ritmo, procurando me dedicar a outras atividades, fazendo academia feito uma louca p/ poder dormir pesado e não ter que ficar pensando em certas pessoas... E planejando uma devolução breve das coisas dele, pois não agüento mais olhar para aqueles livros e aquele agasalho separados há um mês esperando que eu tome uma atitude!
!Fui...