Quantas vezes eu precisei matar você dentro de mim pra poder te amar de novo... E quantas vezes eu procurei outro de você em você mesmo... E nas minhas inconstâncias precisei criar vários de você pra poder amar, odiar, culpar e idolatrar... Será que algum dia eu encontro você aí dentro de verdade?
Reconheço tão pouco o que enxergo quando te olho nos olhos... Já te perdi em olhares e quase corei por isso, em compensação quantas vezes te amei de olhos fechados com tanta intensidade...
E quantas vezes vi no seu olhar o perdão disfarçado na indiferença e o desejo de passar a mão na minha cabeça convertido em ríspida desaprovação...
Quantas vezes ainda vou me questionar e quantas vezes vou me arrepender até achar o equilíbrio que nunca existiu em mim... O mesmo equilíbrio que você me trouxe aos poucos do seu jeito tão desequilibrado!?
Um comentário:
Fico feliz por mais uma vez poder compartilhar um pouquinho de você e seus pensamentos.
Como sempre, o texto é sensível e irretocável.
Pena que as vezes tenha que esperar tanto:mas sempre vale a pena.
Saudades
Beijos
Elio
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